Vocês já observaram que hoje em dia as coisas são feitas para quebrar? Houve uma época em que os objetos duravam, mas isso já era! Do telefone celular às peças de automóveis, tudo hoje é tão frágil, que dá medo de tocar, pois pode quebrar... E quebra!
Neste tempo de descartabilidades (nem sei se esta palavra existe), tem que ter dinheiro, senão já viu! E haja dinheiro para repor aquilo que quebrou! E nesse ritmo, toca a fabricar coisas. Não me deterei aqui falando sobre como o processo de industrialização desenfreada é prejudicial para o planeta e, obviamente, para nós também, não falarei tampouco sobre o consumo cego, menos ainda sobre como nós mantemos esse sistema funcionando. Deixo esse tópico para a auto-análise.
Nostalgias à parte, lembro-me perfeitamente de coisas que tinha e que foram feitas para durar, a exemplo do meu par de patins, da marca Bandeirantes; plataforma simples de amianto, regulável, com tiras para prender os pés. Não tirava o brinquedo por nada, nem por comida grátis! Dos 8 aos 16 eu usei os benditos patins em tempo semi-integral. Sem exageros! Só não ia pra escola e nem dormia com eles, porque não me deixavam. Durou, durou, durou até que acabou, naturalmente! Quando ganhei um par novo, desta vez um roller, não durou 1 ano... Até hoje sonho com meu velho e bom par de patins!
Tudo bem, coisas quebram mesmo, mas boa parte das coisas que compramos atualmente é capaz de quebrar mesmo antes que você possa dizer as palavras:
Que legal esse negócccc... Poxa quebrou!
Experiências de campo:
Aparelhos de som: Aperte o botão do open disc e dê tchauzinho para o CD. O aparelho estava com fome.
Aparelhos de telefone: Converse bem durante meia hora com seu amigo até a ligação começar a picotar e parecer estar sendo feita da China. Olhe atrás do aparelho e verá escrito: Made in China.
Persianas, minhas favoritas: No primeiro dia abra uma vez, feche uma vez, suba uma vez, abaixe uma vez, só para testar. No segundo dia suba as benditas para entrar sol e tente fechar...
Panelas: Faça um caldo, tire a tampa para experimentar a iguaria. Fica o pegador na mão e a tampa na panela.
Isqueiro de carro: Precisa falar?
Caixinha de Cd: Se cair, quebrará, rachará ou perderá os pininhos de suporte para o Cd!
Controle remoto: Remoto onde? Acho que vem quebrado de fábrica. Só funciona a 50 cm de distância, logo não é remoto!
Neste tempo de descartabilidades (nem sei se esta palavra existe), tem que ter dinheiro, senão já viu! E haja dinheiro para repor aquilo que quebrou! E nesse ritmo, toca a fabricar coisas. Não me deterei aqui falando sobre como o processo de industrialização desenfreada é prejudicial para o planeta e, obviamente, para nós também, não falarei tampouco sobre o consumo cego, menos ainda sobre como nós mantemos esse sistema funcionando. Deixo esse tópico para a auto-análise.
Nostalgias à parte, lembro-me perfeitamente de coisas que tinha e que foram feitas para durar, a exemplo do meu par de patins, da marca Bandeirantes; plataforma simples de amianto, regulável, com tiras para prender os pés. Não tirava o brinquedo por nada, nem por comida grátis! Dos 8 aos 16 eu usei os benditos patins em tempo semi-integral. Sem exageros! Só não ia pra escola e nem dormia com eles, porque não me deixavam. Durou, durou, durou até que acabou, naturalmente! Quando ganhei um par novo, desta vez um roller, não durou 1 ano... Até hoje sonho com meu velho e bom par de patins!
Tudo bem, coisas quebram mesmo, mas boa parte das coisas que compramos atualmente é capaz de quebrar mesmo antes que você possa dizer as palavras:
Que legal esse negócccc... Poxa quebrou!
Experiências de campo:
Aparelhos de som: Aperte o botão do open disc e dê tchauzinho para o CD. O aparelho estava com fome.
Aparelhos de telefone: Converse bem durante meia hora com seu amigo até a ligação começar a picotar e parecer estar sendo feita da China. Olhe atrás do aparelho e verá escrito: Made in China.
Persianas, minhas favoritas: No primeiro dia abra uma vez, feche uma vez, suba uma vez, abaixe uma vez, só para testar. No segundo dia suba as benditas para entrar sol e tente fechar...
Panelas: Faça um caldo, tire a tampa para experimentar a iguaria. Fica o pegador na mão e a tampa na panela.
Isqueiro de carro: Precisa falar?
Caixinha de Cd: Se cair, quebrará, rachará ou perderá os pininhos de suporte para o Cd!
Controle remoto: Remoto onde? Acho que vem quebrado de fábrica. Só funciona a 50 cm de distância, logo não é remoto!
Papa-bolinhas: Aquela maquininha de tirar bolinhas das roupas de lã. A primeira que comprei não chegou nem a funcionar, já a segunda, até o momento, vem papando bem. Vamos ver até quando.
E não é por falta de delicadeza não, hein! É que as coisas são feitas de um material qualquer que não agüenta o tranco do dia-a-dia. Tranco no bom sentido, claro!
Hoje, o que dura mesmo é a esperança de que vamos comprar coisas que durem mais do que apenas alguns meses. Mas não sei se é bom ter esperança, já que esta estava na Caixa de Pandora, portanto se fosse bom ter esperanças, o quê diacho ela estaria fazendo lá dentro?
Flô
Hoje, o que dura mesmo é a esperança de que vamos comprar coisas que durem mais do que apenas alguns meses. Mas não sei se é bom ter esperança, já que esta estava na Caixa de Pandora, portanto se fosse bom ter esperanças, o quê diacho ela estaria fazendo lá dentro?
Flô